Jesus nasceu...

Maiara Pires

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17.3). 

Celebremos o dia em que nasceu o Salvador de nossas almas (ainda que não tenhamos certeza de quando ocorreu essa data). Mas, nos regozijemos por essa bem-aventurada esperança. 

Afinal, o próprio Deus - que “se fez carne, e habitou entre nós (...) cheio de graça e de verdade” (João 1.14) - correu um grande risco de de ninguém acreditar no que Ele falava, uma vez que “a fé não é de todos” (2 Tessalonicenses 3.2).

Mas, Glória a Deus por cada um que recebeu e acreditou nesta “melhor esperança, pela qual chegamos a Deus” (Hebreus 7.19), em detrimento da lei de Moisés que foi por Cristo, abolida “por causa da sua fraqueza e inutilidade” (Hebreus 7.18).

Glória a Deus por Jesus ter intercedido por nós (aqueles que, futuramente, também acreditariam nas suas palavras): 

“E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela tua palavra hão de crer em mim; para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (João 17.20-21).

E quem crê - não só que o Filho de Deus é o próprio Deus, mas também nas boas-novas da salvação que ele veio anunciar - e, permanece nas suas palavras, verdadeiramente torna-se discípulo de Jesus (João 8.31) e passa a viver de modo a agradar aquele que nos libertou do império das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado (Colossenses 1.13).

“Quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; e vos renoveis no espírito da vossa mente; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade” (Efésios 4.22-24).

Se Jesus disse aos seus discípulos que eles já estavam limpos pelas palavras que dizia a eles (João 15.3) - porque as palavras que lhes dizia são espírito e vida (João 6.63) -, é porque ELE É A PRÓPRIA VIDA. 

“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá. E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca irá morrer” (João 11.25-26). 

Isto é evidente quando sabemos que ele venceu a morte ao ressuscitar no terceiro dia depois de ter expirado na cruz do calvário.

Agora, o que nos resta é aguardar “a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo” (Tito 2.13) que foi nos preparar lugar na casa do Pai, onde há muitas moradas (João 14.2-3). 

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. (...) virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho. (...) Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14.1,3,4,6).