O conhecimento de Deus
As ovelhas não têm porque se perder se elas sabem a porta do aprisco, ouvem a voz do pastor e conseguem encontrar pastagem |
Maiara Pires
O pastor
não se preocupa em perder as suas ovelhas e nem em colocar cerca no aprisco porque
ele tem alimento para elas. As ovelhas sabem a porta do aprisco, ouvem a voz do
pastor e conseguem encontrar pastagem.
E esse alimento nada mais é do que o
conhecimento de Deus. Quem não conhece a Deus destituído está da sua glória
(Romanos 3.23).
“Ouvi a palavra do Senhor, vós filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus” (Oseias 4.1).
Foi
preciso Jesus chegar para revelar a identidade do verdadeiro Deus.
“Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo” (João 1.17). “E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 João 5.20).
A falta
de conhecimento do verdadeiro Deus causa sofrimento aos homens.
“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Oseias 4.6). “Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis” (2 Coríntios 11.4).
Quando a
pessoa ama as palavras de Jesus, ela estuda, busca conhecimento, guarda no seu
coração e as pratica. E ao guardá-las, o Espírito Santo faz dessa pessoa a sua
morada.
“Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada” (João 14.23).
Já disse
o profeta Oseias:
“Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Oseias 6.3).
Não é
porque conseguimos discernir o verdadeiro Deus que vamos parar de buscar o
conhecimento dEle, pois o seu conhecimento é inesgotável.
"E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus” (Efésios 3.19).
O
conhecimento sem prática torna-se ciência, filosofia. Diz o apóstolo Paulo que a ciência incha, mas o
amor edifica (1 Coríntios 8.1). O verdadeiro dom de Deus é praticar o que se
sabe dEle.
“Pelo que, rejeitando toda a imundícia e acúmulo de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar a vossa alma. E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos” (Tiago 1.21-22).
Receber
com mansidão a palavra em nós enxertada é degustar dela em tempo e fora de
tempo. É pregar o que se vive e viver o que se prega para não se enganar com
falsos discursos.
Jesus comparou aquele que escuta as suas palavras e as pratica ao homem prudente que edifica a sua casa sobre a rocha. E aquele que ouve e não as cumpre, ao homem insensato que edifica a sua casa sobre a areia (Mateus 7.24-27). É porque existe uma diferença entre o falar e o fazer.
O conhecimento de Deus é essencial na vida de qualquer cristão. Disso depende a nossa salvação.
“E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17.3).
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