Quando o espírito morre de fome


Assim como o corpo sente a falta de alimento fisiológico, o nosso espírito também precisa de nutrição

Maiara Pires

Você já parou para analisar quem está vivendo por você? Se é a carne ou o Espírito? Pare um pouco e pense quantas horas tem o dia. Agora, calcule quantas horas desse dia você tem separado para se alimentar...

Lembra-se de alguma vez que você ficou o dia inteiro sem comer ou se alimentou mal, devido à correria do dia a dia? Recorda-se de como foi a sensação? 
 
Nada boa, não é mesmo?! Sabe-se que essa falta de regularidade na alimentação, prejudica o bom funcionamento do organismo podendo causar, até mesmo, doenças de estômago.

Pois, então. Assim como o corpo sente a falta de alimento fisiológico, o nosso espírito também precisa de nutrição. 
 
Da mesma forma que existe a morte do corpo físico por fome, igualmente existe a morte do espírito por falta de alimento espiritual. 
 
“Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz” (Romanos 8.6).

Se você não se alimenta regularmente do pão da vida, que é o Evangelho, fatalmente o seu espírito irá definhar. E ao invés de Cristo viver por você, é a sua carne quem irá prevalecer. 
 
“Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?” (Gálatas 3.3).

E qual é o risco disso? A perda de tudo o que Pai tem para cada um de nós. Afinal, um testador deixa a sua herança para os seus herdeiros. Mas, se esses herdeiros morrem, a herança vai ficar para quem? 
 
“E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Romanos 8.17).

O nosso testador foi o próprio Senhor Jesus, o Pai dos espíritos aperfeiçoados, que morreu, mas ressuscitou ao terceiro dia nos abrindo a porta da eternidade.
 
“Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?” (Hebreus 12.9).

Quando você deixa o Espírito Santo viver por você, Ele cria uma relação de intimidade com o Pai celestial e, ao mesmo tempo, que você começa a se reconhecer como filho de Deus, também passa a zelar pela sua herança e valoriza cada segundo da sua existência retribuindo com a sua vida, as maravilhas que o Pai vai te proporcionando por obedecer à sua santa palavra. 
 
“O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Romanos 8.16).

E quanto mais íntimo você vai ficando de Cristo, mais consegue reconhecer as suas fraquezas e debilidades e o quanto precisa de Deus. É quando Ele te torna forte e resistente para as batalhas diárias. 
 
“Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte” (2 Coríntios 12.10).

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