Um lugar na eternidade
A porta da vida eterna foi aberta há dois mil anos por um ser Divino que se fez humano. Ele foi nos preparar lugar e vai voltar para nos buscar
Maiara Pires
O único que dividiu a história da humanidade e que os livros convencionaram descrever o feito como a.C e d.C. Aquele que se vestiu de carne para se revestir da virtude que excede todo entendimento. Um rei que nem coroa tinha e, muito menos, onde reclinar a cabeça. Alguém que não tinha paradeiro certo porque se consumia buscando quem quisesse segui-lo para onde primeiro estava. Ele continua vivo e em busca de quem crê que também pode ser ressuscitado no último Dia.
Estou
falando de um ser Divino que se fez humano para nos abrir a porta da eternidade
através da sua própria morte e ressurreição ao terceiro dia.
Ele mesmo: Cristo Jesus, a razão pela qual
o mundo ainda não se deteriorou. Pois como Ele prometeu:
“e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mateus 28.20). Ele está aqui em espírito “não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2 Pedro 3.9).
Mas
como encontrá-lo em espírito aqui nesse mundo? Através da manifestação dos
filhos de Deus.
Mas, como assim? Não somos todos filhos de Deus? Não.
Segundo o evangelho, todos
somos criaturas até recebermos o poder de sermos feitos filhos de Deus (João 1.12),
através do novo nascimento.
Quando
Jesus conversava com Nicodemos, Ele mencionou o novo nascimento:
“(...) Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (João 3.5).
Nos
tornamos filhos de Deus através do batismo nas águas, que é quando sepultamos a
velha criatura (Colossenses 1.12) e, ao emergirmos, somos revestidos do novo homem que,
segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade (Efésios 4.24).
Ou seja,
nascemos espirituais e nos tornamos filhos de Deus:
“Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?” (Hebreus 12.9).
É essa
nova criatura (espiritual) que vai gerar em nós a compaixão pelas almas que -
sem saber - vão chorando pelo mundo por não participarem da salvação.
Almas que
andam gemendo aguardando a manifestação dos filhos de Deus para serem libertas
da escravidão do pecado:
“Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus” (Romanos 8.19).
Foi
por entender o propósito da vida eterna que Paulo passou, de perseguidor do
evangelho, para perseguido, ao ponto de declarar:
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gálatas 2.20).
Foi
para manifestar os filhos de Deus ao mundo que surgiu a Igreja Videira
Verdadeira (IVV), cujo nome do ministério é uma alusão ao próprio Jesus que
declara ser, Ele mesmo, a videira verdadeira e, nós, os ramos (João 15.1-5).
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