O melhor lugar do mundo



Nos braços do Pai encontramos conforto e refrigério para a nossa alma cansada

Maiara Pires

Dizem que o melhor lugar do mundo é dentro de um abraço. E se esse abraço for os braços do Pai, melhor ainda!

Quando você permite que o Espírito Santo te convença do pecado, da justiça e do juízo e entende o propósito da vida eterna, todos os lugares onde você se encontrar aqui nesse mundo, por mais privilegiado que seja, não terão o mesmo prazer do que quando está na presença de Deus, porque ela é irresistível!

Nos braços do Pai você encontra o conforto e refrigério para a sua alma cansada. Mas, por que a nossa alma fica cansada? Porque ela se esforça lutando contra a vontade da carne: 

“Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis” (Gálatas 5.16-17). 

Ela também se cansa do que o mundo faz com ela. Se cansa das dores, das aflições, do medo, da agonia, da perturbação e de tudo o que lhe faz mal.

O homem interior (aquele que ressurgiu nas águas do batismo), a que se refere o apóstolo Paulo, deseja a todo instante ser revestido da nossa habitação que é do céu. 

A todo momento ele quer ir embora desse mundo e estar com Cristo, sabendo que existe uma morada preparada para todos que amam a sua vinda. 

Pois, quando acreditamos no reino que Jesus veio anunciar e aceitamos o poder de ser feitos filhos de Deus, nos tornamos cidadãos do céu. E passamos a lutar bravamente pela nossa pátria celestial.

E, então, compreendemos o que Jesus disse aos discípulos: 

“Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborreceu a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas, porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos aborrece” (João 15.18).

E o que nos faz continuar lutando é essa esperança que Cristo veio introduzir no coração dos homens. Porque ela é viva, como bem afirmou o apóstolo Pedro: 

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós” (1 Pedro 1.3-4).

Uma esperança viva a tal ponto de nos fazer preferir estar com Cristo, do que ser ovacionado pelos homens. 

Ao ponto de nos fazer considerar como esterco todo o conhecimento adquirido nesse mundo, para que possamos ganhar a Cristo (Filipenses 3.8). 

Ao ponto de ficarmos em aperto desejando partir com Jesus, mas, ao mesmo tempo, querer ficar para tentar arrebanhar outras almas ao aprisco do nosso Bom Pastor (Filipenses 1.21-24).

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