Livre-se do peso das emoções
Lance sobre Deus toda sua ansiedade. E a paz que excede o entendimento, guardará o vosso coração e os vossos sentimentos em Cristo
Maiara
Pires
Você já
se sentiu como se estivesse carregando um peso muito grande ao ponto de não
conseguir continuar sua jornada?
Se a resposta for sim, atente para as emoções
negativas que podem estar esgotando as suas forças.
O peso das emoções negativas é uma das coisas que mais enfraquecem a saúde mental.
E
se a nossa mente não estiver sã, todo o resto não funciona com a regularidade
adequada, uma vez que os nossos estímulos são orientados pelos comandos do
cérebro, sendo este, também, responsável pelas nossas funções cognitivas, que
são as habilidades que desenvolvemos para nos comunicar, memorizar, perceber,
entre outras.
Conforme
explica a psicopedagoga Denise Franco em entrevista à Revista Viva Bem, as
emoções negativas que ficam represadas no nosso organismo dão origem a
alterações físicas e psíquicas que podem alterar o sono, o apetite, a motivação
e prejudicar as atividades cotidianas.
Denise aponta o ato de ficarmos calados
como um dos fatores que permitem que as emoções negativas se estabeleçam na mente.
“Algumas vezes calamos para não machucar, engolimos as palavras para não criar conflitos, nos omitimos para não nos envolver nas situações. Mas nem sempre essa é uma resolução efetiva do ponto de vista emocional”, descreve Denise.
Como extravasar o que guardamos em silêncio
A Bíblia fala
que as palavras do Senhor Jesus são sãs, ou seja, elas geram vida no ser
humano. Diante desta revelação, podemos considerar que o evangelho tem tudo o que precisamos para viver de forma plena e
equilibrada.
E uma das orientações que o evangelho traz, por exemplo, para nos
livrar desse peso emocional é o que está escrito numa das cartas do apóstolo
Pedro:
"Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós" (1 Pedro 5.7).
Já
pensou se descarregássemos todo esse peso nas pessoas ao nosso redor através de
palavras? (Já que a boca fala do que está cheio o coração, como bem lembrou
Jesus aos seus discípulos).
Além de machucá-las, ninguém ia conseguir ficar
perto de nós. O apóstolo Paulo, inclusive, chegou a dizer aos Coríntios e aos
Filipenses para não murmurarem.
E o
escritor de Hebreus foi bem assertivo a esse respeito:
"Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem" (Hebreus 12.14-15).
Pois é o
que acontece quando descarregamos todo o peso emocional nos outros. Se não
tratada, a amargura cria raízes e quando ela brota, muitos são contaminados por
ela.
E sabe
por que contamina?
Porque a Bíblia diz que a língua é um mal que não se pode
refrear e que está cheia de peçonha mortal:
"A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno" (Tiago 3.6).
Daí a importância de guardarmos o silêncio em muitas
ocasiões de conflito.
Mas,
como foi dito acima, o peso emocional é ocasionado justamente quando temos a
atitude de ficar calado.
E, assim, como o apóstolo Pedro disse para lançarmos
sobre Deus toda a nossa ansiedade, o
apóstolo Paulo também diz a mesma coisa e complementa falando o que acontece
quando fazemos isso:
"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus" (Filipenses 4.6-7).
Sabendo
de tudo isso, o Senhor Jesus deixou-nos o seguinte convite para nos livrar
desse e de outros fardos:
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" (Mateus 11.28-30).
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