Como tocar o emocional de Deus
Conseguimos tocar o emocional de Deus por meio do
Espírito Santo que intercede por nós com gemidos inexprimíveis
Maiara Pires
“Porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei e o glorificarei. Saciá-lo-ei com longevidade e lhe mostrarei a minha salvação” (Salmos 91.14-16).
O Pai celestial tem o maior prazer em nos abençoar, proteger e nos dar a
salvação. Mas, tem
uma pequena condição para isso acontecer: precisamos conhecê-lo e nos fazer
conhecidos dele.
Perceba
que nesse trecho do Salmo 91 mencionado acima, a palavra diz “porque a mim se
apegou com amor, eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o meu nome”.
Deus só
se sente comprometido com aqueles que lhe conhecem e lhe obedecem. Com aqueles
que se apegam a Ele com amor. “Deleita-te também no Senhor, e te concederá os
desejos do teu coração” (Salmos 37.4).
Certa
vez, pregando sobre as irmãs Marta e Maria, o bispo Luciano Nascimento falou a
esse respeito sobre qual das duas conseguiu tocar no emocional de Jesus.
Primeiro
vamos lembrar de quando Jesus chegou à aldeia de Betânia e foi recebido por Marta
em sua casa (Lucas 10.38-42).
Enquanto
Maria ficou assentada aos pés de Jesus ouvindo o que ele dizia, Marta andava
distraída em muitos serviços. Sobre essas
duas atitudes diferentes, Jesus falou que Maria escolheu a boa parte e, que,
Marta, estava ansiosa e afadigada com muitas coisas.
Lembra da
lei da semeadura? Pois é. Cada uma plantou uma semente diferente.
“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6.7).
Maria
semeou e colheu os frutos quando Lázaro morreu. Ela não se desesperou, mas,
confiou em Jesus. Aprendemos com isso que a palavra do evangelho nos consola no
dia mau. Aprendemos
também que são dois tipos de pessoas que recebem Jesus: os dispersos e os
interessados.
Perceba como
é necessário tempo, disposição e vontade de conhecer a Deus. Marta,
por não ter tempo de ouvir as palavras de Jesus havia se tornado incrédula. E
quando ela encontrou Jesus, a primeira coisa que ela fez foi dizer:
“Senhor,
se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Mas também agora sei que
tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá” (João 11.21-22).
Ao que
Jesus respondeu: “Teu irmão há de ressuscitar” (João 11.23). E ela,
prontamente: “Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia” (João
11.24).
Nesse momento em que declarou estas palavras, Marta mostrou que não conhecia Jesus, pois não teve tempo de ouvir as suas ministrações. “Ela estava muito ocupada com os seus afazeres e não conseguia enxergar que estava diante da própria Ressurreição”, disse o bispo Luciano Nascimento.
Ao
contrário de Maria que se tornou adoradora. Quando Marta fala com Jesus, ela
não consegue tocar o emocional dele. Já com Maria foi diferente, Jesus chega ao
ponto de chorar quando fala com ela:
“Jesus
pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham,
moveu-se muito em espírito, e perturbou-se. E disse: Onde o pusestes?
Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê. Jesus chorou” (João 11.33-35).
Lembrando
que, Lázaro, também era muito estimado por Jesus, era considerado como seu
amigo. Ou seja, Cristo conhecia aquele homem e ele era conhecido de Cristo. E a
palavra do Salmo 91 se cumpriu no momento em que Jesus mandou seu amigo vir
para fora:
“Saciá-lo-ei com longevidade e lhe mostrarei a minha salvação” (Salmos 91.16). Lázaro sentiu a vida de novo, ele viu a salvação de Deus e creu que será ressuscitado no último Dia quando Jesus voltar.
A excelência
do evangelho nos permite também tocar no emocional de Deus, por meio do Espírito
Santo que intercede por nós com gemidos inexprimíveis e, assim, experimentar o
seu perfeito e excelso amor. Ele ainda nos sacia com longevidade e nos mostra a
sua salvação com a promessa da vida eterna:
“Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam” (1 Coríntios 2.9).
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