Jesus veio abrir a porta da eternidade
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" (Isaías 9.6)
Maiara Pires
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1.14).
Ora,
quem é o Verbo?
“No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1.1).
O Verbo
(a palavra, fonia) é aquele que está acima de tudo e de todos e que se fez
pequeno (carne) para ensinar aos homens o verdadeiro significado de humildade:
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas, aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz” (Filipenses 2.5-8).
O
próprio Deus que habita na luz inacessível a quem nenhum dos homens viu nem
pode ver (1 Timóteo 6.16), tomou a forma de servo, se fez como um de nós para
se tornar conhecido dos homens e nos abrir a porta da eternidade.
Pela sua
morte na cruz e ressurreição ao terceiro dia, Ele veio introduzir no coração
das pessoas a esperança da vida eterna e mostrar que a morte não tem mais poder
sobre nós:
“E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hebreus 2.14-15).
Jesus veio mostrar que viver para sempre no Reino dos Céus é
uma questão de escolha:
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação” (Hebreus 9.27).
A
verdade é que existem dois caminhos: o céu e o inferno. E o tempo que nos resta
na carne é tão somente para decidirmos onde queremos passar a nossa eternidade.
Aliás, Jesus sempre foi enfático quando falava do fogo eterno:
“Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno” (Mateus 5.22).
E veja
para quem o fogo eterno foi preparado:
“Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mateus 25.41).
E Jesus
veio mostrar que o único caminho para chegar ao Reino dos Céus é Ele mesmo:
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também. Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho. Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.1-6).
Podemos entender que quando
Jesus diz que Ele é o caminho para as moradas celestiais, está dizendo que
temos que seguir as suas pisadas, seguir o seu exemplo, viver como ele viveu:
obediente até à morte.
Mas obedecer a que? Obedecer à doutrina do evangelho
que são os seus ensinamentos que estão no Novo Testamento.
Jesus
teve que ensinar o homem a se esvaziar de si mesmo, como Ele
fez, para poder entrar no Reino dos Céus. Essa é a verdadeira humildade: reconhecer
que não somos nada sem Ele, que somos fracos, falhos.
Quando conseguimos fazer
isso, automaticamente, aprendemos a colocar o nosso eu em segundo plano (ou nos
aniquilar como Ele fez, ou seja, não satisfazer aos desejos da carne e às
vontades dos pensamentos) e nos colocar na posição de servos uns dos outros:
“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros” (Filipenses 2.3-4).
Esse e
outros ensinamentos são capazes de transformar vidas porque o evangelho (as
palavras de Cristo) é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê
(Romanos 1.16).
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