O que darei ao Senhor
Maiara Pires
“E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. E o Senhor disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar” (Gênesis 4.3-7).
Fazendo
uma analogia com a criação dos filhos, podemos observar que o momento em que o
pais tem prazer em presentear os filhos, é quando eles obedecem aos seus
ensinamentos.
Tamanha é a satisfação que eles não medem esforços para
recompensar o bom feito dos filhos. Ao contrário de quando há desobediência.
Tamanha
é a insatisfação que o desapontamento fica marcado no olhar de quem ficou com a
sensação de que tudo foi em vão...
O mais
triste da desobediência é que os pais sempre tentam alertar que qualquer desvio
de conduta, acarretará em danos, sejam eles de menor ou maior proporção. É
quando o filho para e pensa: “Eu devia ter ouvido meus pais”.
Assim
é com o Pai celestial. Ele tem prazer em nos abençoar, ainda mais quando
percebe que o temos colocado em primeiro lugar na nossa vida.
Assim como Abel, que
entregou o melhor que tinha a Deus, o Pai da eternidade também quer o nosso melhor. Ele não quer
que sejamos como Caim que escolheu qualquer fruto para ofertá-lo.
Deus não quer o resto da nossa atenção, da nossa adoração. E, sim, um coração predisposto à obediência, alegre e voluntário.
E, da
mesma forma que o filho cai em si quando se vê diante do próprio erro, nós
também paramos diante da nossa iniquidade e percebemos o quanto que, um minuto
sem Deus, faz falta na nossa vida.
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