Lavoura de Deus
A lavoura de Deus - que somos nós - dá o seu fruto na estação certa quando é regada pelas águas purificadores que fluem do trono de Deus
Maiara Pires
“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gálatas 5.22).
O nosso
Senhor Jesus declara que Ele é a videira verdadeira e Seu Pai é o lavrador. E
que nós somos as varas (os ramos).
Diz ainda que toda a vara que estiver nele e
não der fruto, a corta. Mas, aquela que dá fruto, Ele limpa para que dê mais
fruto (João 15.1-6).
Vejamos
o que o apóstolo Paulo escreveu:
“Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus” (1 Coríntios 3.9).
Se somos uma
lavoura, então ela precisa ser arada, regada para que o fruto cresça na
estação certa. E o mais importante: cresça saudável e sem "agrotóxicos".
E o que
vem a ser esses agrotóxicos que, por vezes, deformam o fruto ou dão aparência
de saudáveis e vistosos quando são colhidos?
Podem ser entendidos como os
nossos interesses, aquilo que fazemos esperando de Deus algo em troca da nossa
obediência.
Mas, o que Ele quer é justamente uma adoração e fidelidade,
genuínas - porque o amor é isso: não busca os seus interesses (1 Coríntios
13.5).
Ao regarmos a lavoura - que somos nós - com a fonte das águas vivas (a palavra do evangelho), os ramos vão crescendo naturalmente sem artificialidade e o fruto nasce sem fertilizantes. Pois, essa água contém os elementos necessários para que o ramo se desenvolva, adequadamente.
Essa
água é capaz de manter a lavoura firme sem que ela pare de se desenvolver mesmo
em meio ao sol escaldante das tribulações. Veja:
“Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto” (Jeremias 17.7-8).
E é
dessa confiança genuína no Pai, sem interesses, que a nossa lavoura vai sendo
regada (e nossa fé aperfeiçoada) para que, no devido tempo, o lavrador - que é
o próprio Deus - venha colher o fruto.
A propósito disso, o pastor Fábio Saraiva faz uma indagação: "Você já viu uma
lavoura ou uma árvore fazer força para dar fruto?" Sabemos que não. O fruto nasce,
espontaneamente. Assim é o fruto do Espírito.
"Quando nos permitimos ser regados pela fonte das águas vivas, vamos nos desenvolvendo, criando formas e, quando nem percebemos, o fruto nasce: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança", diz o pastor Fábio Saraiva.
Não
precisamos fazer força para sermos pacientes, bons, mansos, temperantes, para
ter paz, alegria, fé e o principal de tudo: amar. Porque estaremos
aperfeiçoados pelas águas purificadoras que fluem diretamente do trono de Deus.
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