Quem nos separará
O caminho do Gólgota foi cheio de açoites e humilhação até a cruz. O amor de Deus foi o que fez Jesus suportar tamanha afronta
Maiara
Pires
"Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?" (Romanos 8.35).
Num dos seus sermões, o Senhor Jesus disse para não
nos inquietarmos com o dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si
mesmo. E que basta cada dia o seu mal.
O apóstolo Paulo reproduziu aos
Romanos um dos escritos do livro de Salmos: "Como está escrito: Por amor
de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o
matadouro" (Romanos 8.36).
Paulo disse isso trazendo à reflexão dos Romanos o
que poderia separá-los do amor de Deus: a tribulação, a angústia, a
perseguição, a fome, a nudez, o perigo ou a espada? Se fomos chamados para ser
participantes da vida eterna, então existe um caminho a percorrer.
Lembra como foi o caminho do Gólgota? Cheio de açoites e humilhação até a cruz. Jesus percorreu esse caminho como ovelha muda ao matadouro. Nada e nem ninguém o separou da paixão de Cristo, do amor de Deus que o movia a suportar aquele madeiro.
Um amor que excede o entendimento e compreensão humana ao ponto de fazê-lo interceder pelos seus algozes pedindo ao Pai que os perdoasse.
É esse amor que Deus quer nos envolver para que
possamos enfrentar o dia mal. Por isso, o apóstolo Paulo declarou com toda
ousadia que o Espírito Santo lhe concedeu, que em todas estas coisas somos mais
do que vencedores por aquele que nos amou:
"Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!" (Romanos 8.38-39).
Amém, glória a Deus.
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