Jesus na porta de casa

“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Apocalipse 3.20)

Maiara Pires

Deus é ciente de tudo o que aconteceu, acontece e acontecerá conosco, mas tem esperança de nos levar para o reino dos céus. Ele já nos separou e nos chamou pela sua graça e nos deu poder de ser feitos filho de Deus.

Qual é o limite de cada um? Nós não temos limite porque vivemos pela fé. Se crermos, tudo será ilimitado na nossa vida. 

O impossível se tornará possível. O problema é que ficamos acomodados. Deus preparou algo tão grande para nós, mas ficamos incrédulos.

Jesus não fica parado. Ele sempre está em movimento porque Ele é o Verbo. E o Verbo é ação. Nós também devemos nos mover, sair do comodismo, da zona de conforto. Temos que orar mais, buscar mais a presença do Espírito Santo.

Assim como aconteceu com Zaqueu, Jesus está passando na nossa casa. 

“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Apocalipse 3.20).

Mas só nós decidimos se ele entra ou não. 

“E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa. E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente” (Lucas 19.5-6).

Temos que ter esse mesmo apreço ao receber Jesus na nossa vida. Essa mesma alegria por Ele ter nos chamado desde o ventre para tão grande salvação. 

Devemos ser hospitaleiro com Deus e acomodá-lo no lugar devido dentro de nós. Ou seja, no centro do nosso coração e priorizá-lo em detrimento das coisas desse mundo. Ele deve ocupar o primeiro lugar.

Mas, infelizmente, somos muito ingratos. Fazemos pouco caso da graça de Deus. É necessário que venhamos ter mais intimidade com o Pai. Foi para isso que Ele nos deu o Seu Espírito: 

“Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba-Pai” (Romanos 8.14-15).

Aba-Pai é a forma mais carinhosa de se dirigir a Deus: Paizinho querido. Essa intimidade fará com que Ele nos leve além do que os nossos olhos carnais podem ver, nos levará a enxergar as moradas celestiais.

A partir do momento em que conseguimos enxergar esse reino, o Espírito Santo nos dá força para chegar até lá, porque Ele sabe o quanto é difícil viver acreditando no invisível. 

E é por esse motivo que o Pai celestial vem nos consolar nos momentos de aflição e nos anima a permanecer na fé e continuar caminhando, por causa da esperança que nos está reservada nos céus.

“Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu” (2 Coríntios 5.1-2).

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