Um par de três
Maiara Pires
Um jantar à luz de velas. Mesas, cadeiras, toalhas, talheres, lustres. Vermelho. Decoração. Música ambiente. Uma reunião de casais para trazer ao conhecimento de homens e mulheres que, colocando Cristo no centro de suas vidas, tudo é possível ao que que crê.
Um jantar à luz de velas. Mesas, cadeiras, toalhas, talheres, lustres. Vermelho. Decoração. Música ambiente. Uma reunião de casais para trazer ao conhecimento de homens e mulheres que, colocando Cristo no centro de suas vidas, tudo é possível ao que que crê.
Família.
Instituição designada por Deus para a humanidade conhecer e fortalecer o amor
fraternal. E fazer o homem/mulher compreender a importância de dar valor
aqueles que estão sempre ao seu lado, principalmente, nos momentos mais
difíceis, em detrimento de aventuras passageiras.
O que
fazer quando se percebe a deterioração dia após dia dessa instituição (a
família)? Luta. Resistência. Ousadia. Um par de três.
“O único jeito de salvar matrimônios quase falidos, é deixando Deus fazer parte deles”, diz o pregador aos atentos expectadores do jantar.
“É se permitindo conhecer e viver pelo evangelho,
para que o homem pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a
mulher ao marido”, continua.
O
pregador, então, tenta incutir nos casais a compreensão de que se utilizando da
potência máxima de Deus na terra, o Espírito Santo, dá pra salvar o que aos
olhos humanos parece perdido.
Pausa. No
dia seguinte, no mesmo local do jantar. Muita tensão e atenção pouco antes das
19h. Igreja lotada de membros, padrinhos e familiares. Testemunhas. Todos
ansiosos, junto com os noivos, para a festa do amor.
Um casamento comunitário
religioso: 21 casais. Minutos antes da esperada cerimônia, louvores de adoração
e ministração sobre família.
Tapete
vermelho. Caminho de flores. Noivos preparados, são chamados para se
posicionarem. Um atrás do outro seguem em direção ao altar. Depois de
posicionados nos seus devidos lugares, ouve-se a marcha nupcial.
Lá vem elas,
as noivas. Vestidas a caráter ou não, com buquê de rosas ou não, marcham
lentamente acompanhadas de familiares ou padrinhos que entregam suas mãos
aqueles, com quem dividirão o resto de suas vidas (que assim seja!). Faz-se a
leitura da ata.
De
frente para o bispo da igreja, os 21 casais enfileirados ouvem o sermão do
casamento. Noivos e noivas são indagados sobre a certeza de suas decisões (dos
que estavam presente, ninguém desistiu). Seguem-se os votos matrimoniais. Vozes
trêmulas, olhos lacrimejantes.
Todos de
joelho para receber a benção do Pai das luzes. “Pode beijar a noiva”. Agora,
casados, recebem o certificado depois de assinarem a ata. Lentes de câmeras
fotográficas ou celulares registram cada detalhe. Foto oficial.
Votos de
felicidade aos casais e a tradição do arroz jogado nos noivos. Uma forma de
construir o pilar que sustentará o par até a Ressurreição.
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